segunda-feira, 3 de outubro de 2011
OUTUBRO: MÊS DAS MISSÕES
Estamos iniciando o mês dedicado às missões. “Missão” quer dizer: “enviar”.
O Decreto “Ad Gentes’” do Vaticano II, vem nos dizer que a Igreja de Jesus é missionária. “Então Jesus se aproximou e falou: ’Toda a autoridade foi dada a mim no céu e sobre a terra. Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo”. (MT 28,18-19).
Jesus falou-lhes com toda autoridade, todo poder e, confere aos apóstolos a missão, o dever e o direito de ensinar todas as gentes sem exceção, mediante o batismo.
A Igreja missionária se origina da missão de Jesus, porque Jesus, o grande missionário veio para devolver ao Pai o que se perdera. Jesus chama para si a sua Igreja e depois a envia para o mundo inteiro. ” Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho…” (Mc 16,15).
Quando Jesus volta para o Pai, Ele envia os apóstolos em missão. Toda ação da Igreja depende do Espírito Santo. Jesus volta para o Pai e, envia o Espírito Santo. O livro dos Atos dos Apóstolos termina de modo repentino. Mas é propósito de Deus. O livro é aberto, isto é, sem fim, nos indicando que a sua continuação fica por conta de cada um de nós. O nome de Jesus, as suas palavras e obras deverão ser anunciadas por todo o mundo. A missão de Jesus continua através de nós.
Ser missionário é cumprir a tarefa que Jesus nos confiou. Deus quer ser conhecido e amado. Para Madre Tereza de Calcutá ser missionário “é ter Jesus no coração e levá-lo ao coração daqueles que precisam”.
Do céu Jesus assiste a sua Igreja, com o seu auxílio onipotente, realizando a sua promessa: “Eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,20).
As nações caminharão à sua luz [Ap 21, 24]
O objectivo da missão da Igreja é iluminar com a luz do Evangelho todos os povos no seu caminhar na história rumo a Deus, para que encontrem n’Ele a sua plena realização. Devemos sentir o anseio e a paixão de iluminar todos os povos, com a luz de Cristo, que resplandece no rosto da Igreja, para que todos se reúnam na única família humana, sob a amável paternidade de Deus. [Bento XVI]
CAMPANHA MISSIONÁRIA 2011 APOSTA NA ECOLOGIA
“Missão na Ecologia” é o tema da Campanha Missionária 2011 realizada pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM). A temática, como todos os anos, está diretamente ligada ao tema da Campanha da Fraternidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que este ano é “Fraternidade e a Vida no Planeta”.
Assim como a CF-2011, a Campanha Missionária é um sinal da preocupação com a preservação do meio ambiente e a conscientização ecológica. A CM, no entanto, alarga os horizontes para todo o mundo, por ser este o objetivo principal das Pontifícias Obras Missionárias.
Como extensão da Campanha da Fraternidade, cabe à Campanha Missionária dar uma ênfase maior à dimensão missionária; logo, todo o seu material se volta para a universalidade da missão.
A Novena Missionária traz este ano 64 páginas com orações, cantos, partilhas, canções. O subsídio contém ainda informações importantes sobre preservação do meio ambiente, além de indicar sites e vídeos para a melhor vivência do novenário missionário. O material pode ser utilizado pelos grupos de reflexão, nas comunidades, escolas, ou simplesmente nas casas de família.
O DVD é outro apoio que dinamiza as discussões e reflexões durante a Campanha Missionária. Para cada dia da novena é oferecido um documentário, que apresenta uma realidade da missão ligada à ecologia. Podem ser utilizados nos momentos das homilias dominicais e também nas reuniões das pastorais, conselhos paroquiais e comunitários e nos vários grupos.
O cartaz, por sua vez, representa a retirada de tudo àquilo que não corresponde à preservação do meio ambiente. Os personagens do cartaz são missionários que têm consciência da sua responsabilidade para fazer do planeta a verdadeira morada para todos os seus habitantes. Deve ser fixado nos murais e ou lugares que facilitem a visualização.
Já o Envelope tem por objetivo coletar nos dias 22 e 23 de outubro a arrecadação de comunidades, paróquias e instituições católicas em prol das missões universais. Devem ser distribuídos entre os dias que antecedem o Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo do mês de outubro) ou quando os grupos se reunirem ou ainda nas celebrações domésticas.
Por último, os Folhetos Dominicais servem como suporte para a oração dos fieis nas missas, cultos dominicais, reuniões de pastorais, grupos e movimentos.
FESTA SANTA TEREZINHA
Aconteceu em nossa paróquia a Festa da Padroeira das Missões SANTA TEREZINHA, a mensagem que ficou para todos nós fiéis pode ser resumida em quatro pontos:
Sigamos o caminho da simplicidade;
Entreguemo-nos com todo nosso ser ao amor;
Em tudo busquemos fazer cumprir a vontade de Deus;
E que o zelo pela salvação das pessoas devore nossos corações.
A padroeira das missões
No dia 14 de dezembro de 1927, o Papa Pio XI proclamou “Santa Teresa do Menino Jesus padroeira principal de todos os missionários, homens e mulheres, e de todas as missões existentes em toda a terra, com São Francisco Xavier e com todos os direitos e privilégios que convêm a este título”.
Teresinha nada realizou que merecesse aplausos do mundo. Não fundou mosteiros como Teresa d’Ávila, nem foi viver no meio dos leprosos como Francisco de Assis. Deus a convidou a realizar miudezas, coisas insignificantes. Deu-lhe a missão de nos lembrar o valor dos “pequenos nadas”.
Chamou-a para que ela nos revelasse a estrada do abandono em Suas mãos. E Teresinha não decepcionou o seu Bem-Amado. Ela nos mostra o quanto é salutar aceitarmos nossos próprios limites e assumir a nossa pequenez, sem nos envergonharmos de nossa humanidade. Nada há de extraordinário na vida dessa monja. O que há de especial em Teresinha é a simplicidade com que amou a Deus.
Nunca pôde deixar o seu Carmelo para ir evangelizar em terras distantes, embora tenha acalentado o sonho de ir para o Oriente e ali viver sua vocação ao amor. Seu desejo de ser missionária era tão intenso que chega a confessar que não desejava sê-lo somente durante alguns anos, mas desde a criação até a consumação dos séculos. Além do mais afirma que uma só missão não lhe bastaria. Manteve correspondência com dois missionários, a quem extravasava seus ideais de partir em missão.
O ardor missionário de Teresinha se manifesta no seu zelo em salvar almas, isto é, conduzir as pessoas a Deus, fazendo-as cientes do quão são amadas pelo Senhor Misericordioso. Sua missão é fazer Deus amado, adorado, por seu amor, por sua bondade. No Carmelo compreendeu que sua missão era “fazer amado o Rei do céu, submeter-lhe o reino dos corações…”
Teresinha amplia o conceito de missão, levando-nos a compreender que, pela oração, também podemos nos tornar missionários.
A oração é o sustento da ação missionária. A eficácia da evangelização depende da união com Deus. O trabalho de um apóstolo será mais eficaz se ele for um contemplativo. Um contemplativo será tanto mais autêntico quanto mais apostólica for sua intenção.
Neste sentido, Teresinha foi uma apóstola, uma autêntica missionária pois ajudou, pela oração e por sacrifícios, os missionários, participando de seus trabalhos através de seu coração solidário, sedento de conduzir as pessoas ao conhecimento do amor misericordioso de Deus.
Para a Padroeira das Missões, a oração é uma arma invencível que Jesus lhe deu para tocar as pessoas. Muito mais que as palavras, a oração sensibiliza, testemunha, conforta e transmite esperança. Nossa vida de oração poderá estimular a santificação das pessoas através da atenção aos sinais da presença de Deus nos acontecimentos. A Santa de Lisieux nos ensina por sua vida que a contemplação é o alicerce da missão. É necessário cultivar uma espitualidade substanciosa, radicada no Evangelho, marcada pela necessidade de estarmos na presença de Deus numa atitude de adoração e escuta. Missão que não é sedimentada na oração não oferece resultados.
Santa Teresinha, padroeira das missões, intercede junto a Jesus por todos os missionários e missionárias, por aqueles que deixam suas famílias para anunciar o Evangelho em terras distantes. Para que possamos entender que todo cristão é chamado a ser missionário em sua própria família, em sua escola, em seu trabalho. Anunciar, evangelizar, espalhando a boa notícia de Jesus é tarefa de todos!
Sigamos o caminho da simplicidade;
Entreguemo-nos com todo nosso ser ao amor;
Em tudo busquemos fazer cumprir a vontade de Deus;
E que o zelo pela salvação das pessoas devore nossos corações.
A padroeira das missões
No dia 14 de dezembro de 1927, o Papa Pio XI proclamou “Santa Teresa do Menino Jesus padroeira principal de todos os missionários, homens e mulheres, e de todas as missões existentes em toda a terra, com São Francisco Xavier e com todos os direitos e privilégios que convêm a este título”.
Teresinha nada realizou que merecesse aplausos do mundo. Não fundou mosteiros como Teresa d’Ávila, nem foi viver no meio dos leprosos como Francisco de Assis. Deus a convidou a realizar miudezas, coisas insignificantes. Deu-lhe a missão de nos lembrar o valor dos “pequenos nadas”.
Chamou-a para que ela nos revelasse a estrada do abandono em Suas mãos. E Teresinha não decepcionou o seu Bem-Amado. Ela nos mostra o quanto é salutar aceitarmos nossos próprios limites e assumir a nossa pequenez, sem nos envergonharmos de nossa humanidade. Nada há de extraordinário na vida dessa monja. O que há de especial em Teresinha é a simplicidade com que amou a Deus.
Nunca pôde deixar o seu Carmelo para ir evangelizar em terras distantes, embora tenha acalentado o sonho de ir para o Oriente e ali viver sua vocação ao amor. Seu desejo de ser missionária era tão intenso que chega a confessar que não desejava sê-lo somente durante alguns anos, mas desde a criação até a consumação dos séculos. Além do mais afirma que uma só missão não lhe bastaria. Manteve correspondência com dois missionários, a quem extravasava seus ideais de partir em missão.
O ardor missionário de Teresinha se manifesta no seu zelo em salvar almas, isto é, conduzir as pessoas a Deus, fazendo-as cientes do quão são amadas pelo Senhor Misericordioso. Sua missão é fazer Deus amado, adorado, por seu amor, por sua bondade. No Carmelo compreendeu que sua missão era “fazer amado o Rei do céu, submeter-lhe o reino dos corações…”
Teresinha amplia o conceito de missão, levando-nos a compreender que, pela oração, também podemos nos tornar missionários.
A oração é o sustento da ação missionária. A eficácia da evangelização depende da união com Deus. O trabalho de um apóstolo será mais eficaz se ele for um contemplativo. Um contemplativo será tanto mais autêntico quanto mais apostólica for sua intenção.
Neste sentido, Teresinha foi uma apóstola, uma autêntica missionária pois ajudou, pela oração e por sacrifícios, os missionários, participando de seus trabalhos através de seu coração solidário, sedento de conduzir as pessoas ao conhecimento do amor misericordioso de Deus.
Para a Padroeira das Missões, a oração é uma arma invencível que Jesus lhe deu para tocar as pessoas. Muito mais que as palavras, a oração sensibiliza, testemunha, conforta e transmite esperança. Nossa vida de oração poderá estimular a santificação das pessoas através da atenção aos sinais da presença de Deus nos acontecimentos. A Santa de Lisieux nos ensina por sua vida que a contemplação é o alicerce da missão. É necessário cultivar uma espitualidade substanciosa, radicada no Evangelho, marcada pela necessidade de estarmos na presença de Deus numa atitude de adoração e escuta. Missão que não é sedimentada na oração não oferece resultados.
Santa Teresinha, padroeira das missões, intercede junto a Jesus por todos os missionários e missionárias, por aqueles que deixam suas famílias para anunciar o Evangelho em terras distantes. Para que possamos entender que todo cristão é chamado a ser missionário em sua própria família, em sua escola, em seu trabalho. Anunciar, evangelizar, espalhando a boa notícia de Jesus é tarefa de todos!
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